terça-feira, 9 de outubro de 2012

Hildegarda de Bingen nova Doutora da Igreja

Na manhã de domingo, 7, o Papa Bento XVI abriu solenemente o Sínodo sobre a Nova Evangelização, presidindo a Santa Missa na Praça São Pedro. Durante a celebração, na presença de mais de 400 bispos e 25 mil fiéis proclamou Doutores da Igreja a Santa medieval alemã, Hildegarda de Bingen, e o Santo espanhol João de Ávila, que viveu em 1500.
Hildegarda de Bingen foi monja beneditina, mística, teólogo, compositora, pregadora, naturalista, medica informar, poetisa, dramaturga e escritora.  Nasceu no verão de 1098 e faleceu em 17 de setembro de 1179 mo mosteiro de Rupertsberg. 
Segundo o site Wikipedia, Hildegarda é uma "personalidade muito citada mas de fato pouco conhecida pelo grande público moderno, rompendo as barreiras dos preconceitos contra as mulheres que existiam em seu tempo, se tornou respeitada como uma autoridade em assuntos teológicos, louvada por seus contemporâneos em altos termos. Hoje é considerada uma das figuras mais singulares e importantes do século XII europeu, e suas conquistas têm poucos paralelos mesmo entre os homens mais ilustres e eruditos de sua geração. Seus vários e extensos escritos mostram que ela possuía uma concepção mística e integrada do universo, ainda que essa concepção não excluísse o realismo e encontrasse no mundo muitos problemas. A solução para eles, de acordo com suas ideias, devia advir de uma união cooperativa e harmoniosa entre corpo e espírito, entre natureza, vontade humana e graça divina. Mas não tentou inaugurar uma nova corrente de pensamento religioso; sempre permaneceu fiel à ortodoxia do Catolicismo, e combateu as heresias e a corrupção do clero. Quis acima de tudo desvelar para seus semelhantes os mistérios da religião, do cosmos, do homem, e da natureza. Para ela o universo era a resposta para as dúvidas da humanidade, e a humanidade era a resposta para o enigma do universo. Mas, como ela escreveu, se a humanidade não fizesse a pergunta, o Espírito Santo não poderia respondê-la. Foi a primeira de uma longa série de mulheres influentes tanto na religião como na política, e um representante típico da aristocracia cultural beneditina. Orgulhosa de pertencer a uma elite social e espiritual, mostrou-se no entanto humilde e submissa a Deus. Além de mística, teóloga e pregadora, foi poetisa e compositora talentosa, deixando obra de vulto e original. Também fez muitas observações da natureza com uma objetividade cientifica até então desconhecida, especialmente sobre as plantas medicinais, compilando-as em tratados onde abordou ainda vários temas ligados à medicina e ofereceu métodos de tratamento para várias doenças. Seus primeiros biógrafos a mencionaram como santa e lhe atribuíram alguns milagres, em vida e logo após a sua morte. Abriu-se um processo de canonização, mas sua causa parou na beatificação. Entretanto, em 1584, sem cerimônia oficial, seu nome foi incluído no Martirológio Romano como santa. Em 10 de maio de 2012 o papa Bento XVI reafirmou publicamente sua santidade e seu dia é festejado em muitas dioceses alemãs".
Quem gosta de cinema e se interessar existe o filme Visão, da diretora Margarethe von Trotta, lançado em 2009 sobre a vida desta Santa. 

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